Pfizer vai avaliar se pedirá autorização emergencial para vacina contra Covid-19

Decisão foi comunicada após reunião com Anvisa, que alega ter feito esclarecimentos sobre condições que laboratório questionava

Fabricação de vacinas da Pfizer - Foto Reprodução Facebook/Pfizer
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Depois de se reunir com a diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira (30), a farmacêutica Pfizer já admite pedir autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19. A farmacêutica disse em um comunicado vai “avaliar se vai ou não apresentar o pedido para uso emergencial da vacina”.

O laboratório vinha questionando algumas das condições impostas pela agência para liberar essa autorização. Um dos pontos é que a farmacêutica tinha que fornecer informações sobre “a quantidade de produto acabado disponível e cronograma de disponibilização ao país”. Ela reclamava que não tinha como dar tal cronograma sem um contrato. Essa parte foi retirada pela Anvisa em uma atualização das regras publicada na noite desta terça-feira (29).

No comunicado, a farmacêutica disse que a reunião desta quarta-feira com a Anvisa foi “positiva”.

A agência, por sua vez, também soltou um comunicado sobre o encontro. Nele, escreveu que, caso necessário, a empresa poderá justificar o eventual não cumprimento de todos os itens do guia de regras. “Em especial o que se refere à previsão sobre o quantitativo de vacinas que poderia ser disponibilizado para o Brasil”, afirmou.

Vacina está sendo aplicada

A dose desenvolvida pela Pfizer em parceria coma Biontech já está sendo aplicada em dezenas de países, boa parte com a autorização emergencial. Mas o laboratório vinha dizendo que, diante das regras da Anvisa, só apresentaria o pedido de registro permanente, pois o considerava mais fácil de ser cumprido.

Antes da reunião desta quarta-feira, o laboratório dizia que só podia pedir o uso emergencial da dose se tivesse um contrato de compra assinado com o Ministério da Saúde. A pasta, por sua vez, vinha reiterando que só vai confirmar a aquisição quando o produto estiver autorizado pela Anvisa.

Atualmente, há apenas um memorando de intenção de compra assinado. E ele não andou desde meados de dezembro.

Com informações do UOL