Política genocida de Bolsonaro já matou mais de 400 mil brasileiros de Covid-19

Marca foi superada nesta quinta-feira (29), 36 dias após o Brasil passar os 300 mil óbitos pela doença, o que mostra um avanço vertiginoso da Covid-19 no país

Cemitério da Vila Formosa, em São Paulo (Reprodução)
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A política genocida de boicote às vacinas e às medidas de contenção do coronavírus do governo Jair Bolsonaro levaram o país a ultrapassar a triste marca de mais de 400 mil brasileiros mortos nesta quinta-feira (29) durante a pandemia.

Segundo informações do consórcio de mídia, que se baseia nos números das secretarias estaduais, 400.021 pessoas morreram em decorrência da Covid-19 no Brasil desde março de 2020, quando foi registrado o primeiro óbito no país. No total, uma em cada cinco mortes notificadas no país (21,7%) desde março do ano passado é decorrente da doença.

Há pouco mais de um mês, no dia 24 de março, o Brasil havia somado 300 mil mortos pela Covid-19. Os 100 mil óbitos nos últimos 36 dias mostram a ascensão vertiginosa da contaminação no país, que contrasta com a lentidão do programa nacional de vacinação planejado pelo então ministro Eduardo Pazuello à frente do Ministério da Saúde.

O Brasil é o segundo país em óbitos acumulados, atrás apenas dos EUA (cerca de 575 mil), e também o segundo no registro de novas ocorrências da Covid-19 na última semana, ranking liderado agora pela Índia. A taxa de letalidade mais que dobrou, de 2% no final de 2020, para 4,4% na semana passada.

A marca de 400 mil mortos deve ser confirmada nas próximas horas pela contagem feita pelo Ministério da Saúde, que atualiza os números da doença sempre no final da tarde. No momento, os números do governo marcam 398.185 óbitos. Entre terça e quarta-feira morreram 3.163 pessoas por Covid-19 no Brasil.

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