Quem se vacinar contra Covid nos EUA pode ganhar folga, dinheiro e bebidas grátis

Ao mesmo tempo, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças passaram a permitir que pessoas totalmente vacinadas permaneçam sem máscara em ambientes abertos ou fechados

Foto: Reprodução/CNN
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Empresas americanas e governos locais passaram a oferecer incentivos para que trabalhadores se imunizem contra o vírus. Entre as iniciativas estão pagamento de transporte para funcionários até o local da vacinação, bônus e até cerveja de graça para quem comprovar que tomou o imunizante.

O objetivo da medida é motivar a população a se vacinar, já que muitos americanos ainda não tomaram a segunda ou mesmo a primeira dose, apesar da ampla oferta.

Até quarta-feira (12), 46% da população norte americana havia recebido pelo menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19, segundo o Our World in Data.

A unidade americana da brasileira JBS oferece US$ 100 (R$ 530,89) a cada funcionário que se vacinar.

A rede de supermercados Kroger, presente em 35 estados americanos, também disse que vai pagar US$ 100 para os empregados que se imunizarem.

O McDonald's não prometeu dinheiro, mas garantiu aos funcionários da empresa e dos restaurantes até quatro horas de folga remunerada para quem tomar o imunizante.

A American Airlines se comprometeu a fazer as duas coisas: pagar um bônus de US$ 50 (R4 265,44) no programa de recompensas para funcionários e conceder um dia extra de férias para quem tomar a vacina.

O hospital Houston Metodist foi além e pagou US$ 500 (R$ 2.654,45) por profissional vacinado.

Vários estados, como Connecticut, Nova Jersey e Virgínia Ocidental oferecem dinheiro e bebidas para quem se vacinar.

Sem máscaras

Ao mesmo tempo, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), autoridade federal de saúde dos EUA, atualizou nesta quinta-feira (13) suas recomendações sobre a Covid-19 e passou a permitir a partir de agora que pessoas que já tenham tomado todas as doses da vacina permaneçam sem máscara em ambientes abertos ou fechados.

Para estas pessoas já plenamente imunizadas, também deixa de ser obrigatório manter o distanciamento social.

A nova diretriz só não vale quando há alguma regra específica dizendo o contrário (por exemplo, uma lei estadual diferente ou uma norma do local de trabalho).

Com informações da Folha e do G1