Regina Duarte comemora redução de cachês para projetos culturais da Lei Rouanet

O anúncio foi feito pelo secretário de fomento da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, André Porciuncula

Regina Duarte e Bolsonaro (Foto: Reprodução)
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Como parte da política de desmonte da cultura no governo de Jair Bolsonaro, o secretário de fomento da Secretaria Especial da Cultura, André Porciuncula, anunciou a redução do teto para cachês de projetos culturais realizados por meio da Lei Rouanet. A atriz bolsonarista Regina Duarte festejou a medida nas redes sociais.

Regina, ex-chefe da Secretária Especial da Cultura, entre março e maio de 2020, classificou o corte violento das remunerações como uma “novidade importante para o setor cultural brasileiro”.

De acordo com anuncio de Porciuncula, que é capitão da Polícia Militar (PM), o limite estabelecido deverá ser de R$ 3 mil para os cachês artísticos pagos pela Lei Rouanet, segundo a Folha de S.Paulo.

Conforme norma em vigor desde 2019, o limite do valor de cachês pagos com recursos da lei hoje é de R$ 45 mil para artista ou modelo solo por apresentação e R$ 90 mil para grupos artísticos, menos orquestras.

Com o novo teto, se for aprovado, o limite máximo dessa remuneração cairia em 93%.

Regina posta imagem de Bolsonaro com Jesus e diz que não é “fake”: “É vero”

Regina segue dando mostras de sua afinidade com Bolsonaro, apesar de ter sido chutada para fora do governo com pouco mais de dois meses de trabalho na Secretaria Especial de Cultura.

Em publicação feita no Instagram, na quinta-feira (6), a atriz postou uma montagem com o presidente andando no hospital ao lado de Jesus CristoTalvez como forma de demonstrar sua fé em Jesus e no seu “mito” Bolsonaro, Regina Duarte disse que não vê a publicação como uma montagem, mas como algo real.

“Me disseram que é ‘FAKE’. Mas eu não acreditei. É vero! … pra mim é vero!”, escreveu a atriz. Ela ainda usou as hashtags #deusacimadetudo e #presidentebolsonaro.

Bolsonaro ficou internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, entre os dias 3 e 5 de janeiro por conta de um quadro de obstrução intestinal. Segundo médico do presidente, a causa da obstrução intestinal de Bolsonaro foi um camarão mal mastigado.