Assessor de Bolsonaro diz que "Coringa" é de esquerda e retrata "um mundo sem Deus"

Para o olavista, o filme fala sobre as sequelas do "ressentimento da esquerda" e citou os movimentos estudantis de maio de 1968

O assessor Filipe G Martins e o astrólogo Olavo de Carvalho (Reprodução/Twitter)
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O assessor especial de Jair Bolsonaro (PSL) para Assuntos Internacionais, Filipe Martins, veio às redes sociais neste domingo (6) para trazer suas impressões sobre o filme "Coringa", que teve lançamento no último 3 de outubro. Para o olavista, o filme retrata as sequelas do "ressentimento da esquerda" em um mundo "sem Deus".
"Assisti Joker. É uma demonstração do que a anomia social e o ressentimento esquerdista podem fazer com uma mente perturbada; um retrato desesperador das consequências do mundo sem Deus, sem propósito, sem transcendência e sem redenção que a geração de maio de 1968 tentou criar", escreveu, citando o marco histórico de maio de 1968, época de intensos movimentos estudantis em diversas partes do mundo.
Conforme foi levando críticas por seu comentário, Filipe amenizou sua opinião sobre o Coringa. "O filme é muito bem feito da perspectiva artística e a atuação do Joaquin Phoenix é genial, mas o desconforto e a agonia que ele causa no telespectador lembram o incômodo e a aflição causados pelos filmes niilistas do Harmony Korine", continuou.
O filme de Todd Phillips, citado pelo olavista, retrata a vida do comediante falido Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) que, desconsiderado pela sociedade, começa a ficar louco e se transforma no criminoso conhecido como Coringa, icônico vilão da DC.
Confira o tuíte:
https://twitter.com/filgmartin/status/1180923454784200709