Human Rights Watch pede que PF apure supostas mortes por snipers da polícia do Rio

Polícia Civil, Ministério Público estadual e Defensoria Pública programaram para esta segunda-feira (18) uma perícia na torre, que fica em uma sede administrativa da polícia

Foto: Reprodução/TV Globo
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A organização não governamental internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch solicitou que a Polícia Federal apure as denúncias de que snipers posicionados em uma torre da Cidade da Polícia, no Rio de Janeiro, teriam assassinado pelo menos duas pessoas na comunidade de Manguinhos, de acordo com informações de Ana Luiza Albuquerque, da Folha de S.Paulo. ?Polícia Civil, Ministério Público estadual e Defensoria Pública programaram para esta segunda-feira (18) uma perícia na torre, que fica em uma sede administrativa da Polícia Civil. No final do mês de janeiro, Carlos Eduardo Santos Lontra, 27 anos, e Rômulo Oliveira da Silva, 37, foram mortos a tiros em Manguinhos. Quatro dias separaram os dois assassinatos. Relatos Conforme moradores contaram ao Ministério Público, à Defensoria e à Human Rights Watch, mais quatro mortes a tiros ocorreram na região no fim de 2018. Eles acreditam os disparos saíram da torre da Polícia Civil. “Dada a possibilidade de que o assassino seja um policial civil atirando de uma instalação da Polícia Civil, a investigação não deveria ser liderada pela Polícia Civil, mas pelo Ministério Público do estado do Rio de Janeiro e pela Polícia Federal”, diz Daniel Wilkinson, diretor adjunto da divisão das Américas da Human Rights Watch, em nota.

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