No 8º dia em greve de fome contra a reforma da Previdência, trabalhadores rurais já apresentam primeiros sinais de debilidade

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Ideia dos trabalhadores do Movimento dos Pequenos Agricultores é manter a greve de fome em sinal de protesto até que a votação da reforma da Previdência na Câmara, sem data ainda para acontecer, seja barrada Por Redação Nesta terça-feira (11), quatro trabalhadores rurais do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) completaram 8 dias em greve de fome. A iniciativa é um protesto para pressionar o governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a barrar a votação da reforma da Previdência, ainda sem data para acontecer. De acordo com o movimento, a reforma da Previdência retirará direitos de trabalhadores como um todo e principalmente dos trabalhadores rurais, que devem morrer sem conseguir se aposentar. Nem a aparente retirada dos rurais da Reforma Previdenciária nos fará retroceder a luta, essa é uma Luta de Classe. Se nossos irmãos e irmãs urbanos serão atingidos também seremos, vamos nos manter firmes para barrar esses retrocessos”, afirmou Bruno Pilon, um dos dirigentes do MPA. Em comunicado divulgado nesta terça-feira (11), o MPA informa que os trabalhadores em greve já apresentam os primeiros sinais de debilidade. "Ronald Wolff, médico que acompanha os 7 grevistas em Brasília, diz estar muito preocupado com o estado de saúde de alguns grevistas que já se encontram no 8ª dia de greve. 'Começam a apresentar alguns sintomas já preocupantes”, afirma o doutor. Que ainda questiona, 'será que vai ser preciso agravar a saúde de um Frei, de uma mulher lutadora para que os representantes do povo brasileiro se sensibilizem e comecem a compreender o oque é que está em jogo?", escreveu o movimento. O governo de Michel Temer, por sua vez, começou a liberar verbas em emendas parlamentares para tentar angariar votos suficientes para votar a reforma e aprová-la.