DESASTRE ECONÔMICO

Governo Bolsonaro: Taxa de desemprego no Brasil é uma das piores do mundo, diz pesquisa

Relatórios indicam que, tanto na comparação mundial quanto entre as economias emergentes, o país deve registar os piores índices

Governo Bolsonaro: Taxa de desemprego no Brasil é uma das piores do mundo, diz pesquisa.
Escrito en ECONOMIA el

De acordo com levantamento da agência de risco Austin Rating, que é feito a partir de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de desemprego do Brasil deve ficar entre as maiores do mundo. 

No Ranking o Brasil, em um conjunto de 102 países, aparece com a 9ª pior estimativa de desemprego no ano (13,7%), bem acima da média global prevista para o ano que é de 7,7%. Também vai ficar acima da previsão para os países emergentes (8,7%). 

Entre os países emergentes, o Brasil fica atrás da África do Sul, que está com uma previsão de 35,2% na taxa de desemprego. 

Além disso, o ranking da agência Austin também mostra que o Brasil registrou a 16ª pior taxa de desemprego do mundo em 2021. Em 2020, o país ficou na 22ª posição no ranking. 

No relatório a agência também destaca o fato de que, quando comparado com países como Grécia, Peru e Argentina, a perspectiva para estes países são positivas, enquanto a projeção para o Brasil é pessimista. 
 

Inflação explode e volta ao nível do Plano Real pelo segundo mês seguido

 

A inflação voltou a explodir no mês de abril com alta de 1,73% nos preços - acima de março, quando ficou em 1,62%. É o segundo mês seguido que o índice de preços retorna aos patamares dos anos 1990, quando foi lançado o plano real. O percentual de abril só é menor do que o registrado no mesmo mês em 1995, quando foi de 1,95%, já no governo Fernando Henrique Cardoso.

Segundo o IBGE, no ano o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acumula alta de 4,31%, mais da metade dos 7,1% projetados pelo Banco Central para todo o ano de 2022. Nos últimos 12 meses, a inflação bateu 12,03%.

De acordo com o instituto, oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em abril. A maior variação (3,43%) e o maior impacto (0,74 p.p.) seguem vindo do setor de transportes, que acumula alta nos combustíveis devido à política de paridade internacional adotada pela Petrobras no governo Michel Temer (MDB) e mantida por Jair Bolsonaro (PL).

Na sequência, veio Alimentação e bebidas, com alta de 2,25% e impacto de 0,47 p.p. Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 70% do IPCA-15 em abril.

 

 

Com informações do G1