O vôlei feminino e a pugilista baiana Beatriz Ferreira conquistaram a prata no encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio neste domingo (8) levando o Brasil às 21 medalhas (7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes) e a um inédito 12º lugar no quadro geral de uma olimpíada - uma colocação acima da conquistada nos jogos do Rio, em 2016.
Na reta final da competição, os EUA chegaram aos 39 ouros - 113 no total - e ultrapassaram a China, que teve 38 medalhas douradas e 88 pódios, na primeira colocação. Anfitrião dos jogos, o Japão terminou em terceiro lugar pela primeira vez na história, com 27 ouros, 14 pratas e 17 bronzes.
Boxe
Bia Ferreira chegou à Tóquio após treinar como sparring de Adriana Araújo, que disputou o boxe feminino nas Olímpiadas do Rio. Com performance surpreendente, a baiana chegou à final dos jogos na madrugada deste domingo, quando foi derrotada por pontos pela irlandesa Kellie Harrington, campeã mundial em 2018.
"Saí do Brasil com a meta de conseguir a mãe de todas, não consegui, tentei mudar de cor, mas não consegui. Vou continuar trabalhando para que ela mude. Claro que o objetivo era o ouro, o ouro não veio, mas estou contente com essa aqui. Sou medalhista olímpica, é para poucas. (…) Acredito que representei bem, não foi o ouro, mas foi a medalha de prata com sabor de ouro", disse Bia, mirando a Olímpiada de Paris, em 2024. “Tá logo ali. Aguardem”.
Volei feminino
Após a derrota da seleção masculina para os argentinos na disputa pelo bronze na noite anterior, as meninas do vôlei entraram em quadra na última disputa do Brasil por um ouro em Tóquio - que faria com que o país ultrapasse o Canadá e terminasse a competição em 11º lugar.
Mesmo no limite, a seleção comandada por José Roberto Guimarães não conseguiu superar os EUA, que venceram por 3 sets a 0 (25/21, 25/20 e 25/14) conquistando um ouro inédito para o país.