As últimas semanas não foram tranquilas para o atacante Neymar, da PSG e da seleção brasileira. Após uma série de polêmicas envolvendo uma traição conjugal, cuja vítima, Bruna Biancardi, espera uma filha do jogador; o atleta ainda viu seu pai quase ser preso após desacatar uma autoridade ambiental em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, e recentemente se envolveu em uma briga de bar na noite carioca.
Sobre o episódio de Mangaratiba, Neymar recebeu 4 multas que juntas somam mais de R$ 16 milhões de reais. Acontece que a família do craque, representada por ele e seu pai, compraram um terreno no Condomínio AeroRural, em Mangaratiba, e lá fizeram uma série de obras sem as devidas autorizações.
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Em 22 de junho, uma quinta-feira, a secretária de Meio Ambiente do município Shayene Barreto foi ao imóvel com uma equipe para averiguar as irregularidades e, ao ser acusada aos gritos por Neymar da Silva Santos, o pai do atleta, de invadir a propriedade, deu ordem de prisão ao homem. A intervenção de assessores do patriarca impediu a realização da prisão, mas o lago artificial – objeto de uma das denúncias de irregularidades – foi interditado pela vistoria. No dia seguinte, o jogador apareceu nas redes sociais dando um mergulho justamente em suas águas.
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Nesta segunda-feira (3) saiu a decisão da procuradora-geral de Mangaratiba, Juraciara Souza Mendes da Silva, que avaliou o relatório produzido sobre as denúncias na propriedade de Neymar. Ao todo, foram dadas 4 multas referentes ao imóvel.A decisão da procuradoria-geral municipal tem caráter decisivo e a defesa de Neymar terá até 20 dias para recorrer.
A mais custosa, de R$ 10 milhões, foi dado pelo conjunto da obra: a realização da reforma sem o "devido instrumento de controle ambiental". Ou seja, sem passar pelos procedimentos previstos pela secretaria municipal que previam uma série de autorizações específicas. Mangaratiba fica na chamada "Costa Verde" do Rio.
Uma segunda multa, de R$ 5 milhões, foi aplicada com base em lei municipal por conta da movimentação de terra sem autorização. A terceira multa, de R$ 10 mil, busca reparar o desmate da vegetação original do local, novamente, sem autorização.
Por fim, a quarta e última multa, de R$ 1 milhão, foi dada por conta do próprio mergulho de Neymar no lago interditado. Baseada no artigo 79 do Decreto Federal 6.514/2008, a multa pune o “descumprimento deliberado de embargo”.