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O presidente norte-americano Donald Trump chamou nesta terça-feira (21) ativistas ambientais de "profetas da desgraça" durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). Pronunciamento foi feito poucas horas depois do discurso da ambientalista Greta Thunberg no evento, que disse que "nada foi feito" até então com relação à crise climática.
"Precisamos rejeitar os perenes profetas da desgraça e suas previsões do apocalipse", disse Trump. Em sua fala, ele aproveitou para defender o uso de combustíveis fósseis, algo condenado por especialistas do meio ambiente, e o livre mercado.
Segundo o presidente dos Estados Unidos, aqueles que alertam sobre um aquecimento global fora de controle são os "herdeiros dos tolos adivinhos de hoje". No entanto, pressionado pelo encontro, Trump anunciou Trump a adesão de seu país a um projeto de plantar 1 trilhão de árvores contra a crise climática.
A ativista sueca disse no encontro que "praticamente nada foi feito" no combate às mudanças climáticas, "uma vez que as emissões globais de CO2 não diminuíram". Para ela, a problemática do clima "exigirá muito mais do que isso, este é apenas o começo".
No mesmo dia em que Trump fala em Davos, o Senado inicia o processo de impeachment contra ele por abuso de poder e obstrução do Congresso. O julgamento deve terminar ainda em janeiro, mas a condenação é improvável, já que isso exige o apoio de dois terços dos senadores e republicanos são maioria na Casa.