Escrito en
GLOBAL
el
Uma investigação realizada pelo PanAm Post, assinada pelo jornalista Orlando Avendaño, afirma que um grupo de representantes de Juan Guaidó – o deputado que se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro passado – teria atuado para desviar fundos destinados à ajuda humanitária para a Venezuela. A reportagem do meio latino-americano (embora com sede em Miami), fala em uma série de irregularidades cometidas, incluindo “desvio de dinheiro, fraude, manipulação de cifras e inclusive ameaças aos que tentaram impedir que eles pudessem desfrutar de seus luxos”.
Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo
O grupo seria liderado por Humberto Calderón Berti, um político designado por Guaidó como “embaixador da Venezuela na Colômbia” – aliás, sendo reconhecido pelo presidente da nação vizinha, o ultradireitista Ivan Duque.
Também participariam do esquema os deputados José Manuel Olivares e Gaby Arellano, aliados de Guaidó na Assembleia Nacional venezuelana, além de Rossana Barrera e Kevin Rojas, dois enviados por Guaidó a Cúcuta para prestar serviços aos venezuelanos que entram em território colombiano. Todos os envolvidos fazem parte do partido Vontade Popular, o mesmo de Guaidó.
Os cinco são acusados de se apropriar dos recursos da “ajuda humanitária” à Venezuela, usando-o para pagar suas estadias em hotéis de luxo na cidade de Cúcuta (próxima à fronteira entre os dois países), além de oferecer o mesmo a militares venezuelanos dispostos a desertar.
Neste fim de semana, o diplomata uruguaio Luis Almagro, secretario-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), solicitou uma investigação para esclarecer “as graves denúncias apresentadas pelo PanAm Post”. Segundo ele, “não é possível uma democratização da Venezuela se esta se vê opacada por atos de corrupção, por isso é preciso exigir uma rendição de contas e determinar as responsabilidades caso se confirmem os ilícitos”.
Com informações do PanAm Post e do portal RT.