Brasileiro que defecou em Machu Picchu não poderá entrar no Peru por 15 anos

Ele foi preso junto com outros cinco turistas estrangeiros por participar de um ato de vandalismo contra o patrimônio histórico de Machu Picchu, principal sítio arqueológico do Peru

Foto: Divulgação
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Cinco dos seis turistas que foram presos no último dia 12 por depredar patrimônio sagrado no Peru estão proibidos de entrar no país por 15 anos. Um deles, o argentino Nahuel Gómez, de 28 anos, apontado como principal responsável pelos danos, foi condenado pelo tribunal de Machu Picchu. Além de Gómez, os argentino Leandro Sactiva e Magdalena Abril , a francesa Marion Lucie Martínez, o chileno Favián Eduardo Vera e o brasileiro Cristiano Da Silva Ribeiro foram presos por danificar o sítio arqueológico. As autoridades comunicaram que eles teriam entrado em Machu Picchu, antiga cidade Inca considerada patrimônio da humanidade, no dia 11 de janeiro. Lá, os turistas entraram em área restrita e danificaram o Templo do Sol, edifício sagrado. Alguns até mesmo defecaram no local. Gómez teria assumido retirar uma pedra do templo, o que danificou o piso do local com uma fenda, devido à queda do objeto. À imprensa local, Roger Solís Ochia, representante do setor migratório de Cusco, afirmou que cinco dos turistas, incluindo o brasileiro, foram levados à fronteira com a Bolívia e estão proibidos de voltar ao Peru por 15 anos. Já Gómez foi detido na delegacia de Machu Picchu e condenado a pagar uma fiança de 3 mil soles, o que consiste em cerca de R$ 3.772,20. A depredação do local já aconteceu em outras ocasiões, e a lei peruana determina mínimo de 4 anos de prisão para o crime.