Maduro diz que Bolsonaro participa de complô para matá-lo; filhos do capitão se revoltam no Twitter

"Ninguém no Brasil quer que o futuro Governo de Jair Bolsonaro se meta numa aventura militar contra o povo da Venezuela”, disse o presidente venezuelano.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), participa de um complô com a Casa Branca e o governo da Colômbia com o intuito de matá-lo e impor uma nova administração ao país. “Hoje venho, outra vez, denunciar o complô que se prepara na Casa Branca para violentar a democracia, me assassinar e impor um governo ditatorial na Venezuela. Ninguém no Brasil quer que o futuro Governo de Jair Bolsonaro se meta numa aventura militar contra o povo da Venezuela”, afirmou Maduro nesta quarta-feira (12), acusando diretamente John Bolton, assessor de segurança da Casa Branca, de encabeçar o suposto complô. A declaração causou revolta nos filhos de Bolsonaro, que fizeram estocadas diplomáticas pelo Twitter, marcando a conta oficial do presidente venezuelano. "@NicolasMaduro tenta construir um enredo para se dizer vítima quando uma inevitável contrarrevolução ocorrer na Venezuela. A sua narcoditadura já dá sinais de insustentabilidade e a fome já atinge até as suas forças armadas. O fim se aproxima e os venezuelanos que o trarão", ameaçou o deputado federal eleito, Eduardo Bolsonaro. Já o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) foi sucinto em seu ataque. "RESPOSTA A @NicolasMaduro por ter ofendido Bolsonaro : “Viva La Revolucion!”. O outro filho do capitão, Flávio Bolsonaro (PSL/RJ), ocupado em se defender das acusações sobre a movimentação suspeito de R$ 1,2 milhão de se ex-assessor, não se pronunciou no Twitter.