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Na manhã desta segunda-feira (11), um grupo de entre 200 e 300 manifestantes chilenos invadiram a antiga sede do Congresso Nacional do Chile, no Centro de Santiago, para exigir que a saída para a crise do país seja através de uma assembleia constituinte.
Os manifestantes ocuparam somente o pátio de entrada do local, que funciona como centro de conferências e reuniões políticas, desde que a sede legislativa foi transferida para a cidade de Valparaíso. O principal grito de guerra do dia foi “se necessita, urgentemente, uma assembleia constituinte”.
O ato expressou também a rejeição do movimento social à proposta apresentada na noite deste domingo (10) pelo presidente Sebastián Piñera, de realizar um “Congresso constituinte”, definição que deu a entender, para muitos dos seus críticos, que seria uma reforma constitucional realizada pelos atuais parlamentares, sem maior participação popular durante o processo.
O Chile nunca teve uma assembleia constituinte em sua história, e uma das principais exigências dos protestos que o país vem vivendo desde meados de outubro é a elaboração de uma nova Constituição, para substituir a imposta pelo ditador Augusto Pinochet em 1980, que é vigente até hoje.