Sabe onde está concentrada toda a riqueza do mundo? Faça o teste e descubra

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O quiz "Que país é esse?", lançado pela Oxfan, desafia o internauta a testar seus conhecimentos sobre desigualdade no mundo. Você sabia que, no ano passado, 82% da riqueza de todo o mundo ficou nas mãos de apenas 1% mais ricos? Confira onde estão eles Por Redação A organização internacional Oxfan, que atua com pesquisas e soluções relacionadas à pobreza e injustiças ao redor do mundo, criou um quiz para alertar as pessoas sobre o aumento das desigualdades. No ano passado, 82% de toda riqueza criada no mundo ficou nas mãos do 1% mais rico. Enquanto isso, quase 4 bilhões de pessoas ficaram ‘a ver navios’, sem um centavo a mais no bolso. Faça o teste. Faça o teste e descubra onde está concentrada essa riqueza aqui. O relatório “Recompensem o Trabalho, Não a Riqueza”, lançado no último dia 22 de janeiro, às vésperas da reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, explica bem como se deu esse incremento na concentração de renda e riqueza, às custas do árduo e precário trabalho de bilhões de pessoas, principalmente mulheres. A íntegra do relatório pode ser lida aqui. Abaixo, alguns dados em destaque que foram constatados.
  • Houve um aumento histórico no número de bilionários em 2017: um a cada dois dias entre março de 2016 e março de 2017. Atualmente há 2.043 bilionários no mundo. O Brasil ganhou 12 bilionários a mais no período, passando de 31 para 43.
  • A riqueza dos bilionários aumentou 13% ao ano, em média, desde 2010 – seis vezes mais rapidamente do que os salários pagos a trabalhadores, que tiveram aumento de apenas 2% por ano, na média, no mesmo período. Enquanto isso, mais da metade da população mundial vive com renda entre US$ 2 e US$ 10 por dia.
  • O Brasil tem hoje cinco bilionários com patrimônio equivalente ao da metade mais pobre da população brasileira.
  • Nove entre cada 10 bilionários no mundo são homens.
  • O patrimônio somado dos bilionários brasileiros chegou a R$ 549 bilhões em 2017, num crescimento de 13% em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, os 50% mais pobres do país viram sua fatia da riqueza nacional ser reduzida ainda mais, de 2,7% para 2%.