Venezuela vai à Corte de Haia e acusa EUA de impor sanções econômicas ilegais contra o país

Estratégia estadunidense de atacar a Venezuela com sanções econômicas começou em 2014, durante a administração de Barack Obama, mas se intensificou nestes últimos anos, com Donald Trump.

Edifício da Corte Penal Internacional, em Haia (foto: TeleSur)
Escrito en GLOBAL el

Uma delegação do Ministério de Relações Exteriores da Venezuela protocolou nesta quinta-feira (13), uma denúncia contra os Estados Unidos na Corte Penal Internacional de Haia. O documento venezuelano afirma que as sanções econômicas impostas pelos governos dos Estados Unidos nos últimos seis anos são ilegais, e atentam contra a estabilidade do país e o bem-estar do povo venezuelano.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, liderou a missão do país aos Países Baixos, que apresentou a denúncia junto com uma longa lista de crimes de lesa humanidade cometidos pelos Estados Unidos e comparando com as sanções econômicas, afirmando que elas também afetam temas vitais da vida das pessoas na Venezuela, como seu direito à alimentação, educação e saúde.

“Esperamos que a Corte Penal Internacional investigue esta situação e leve o caso a julgamento, para determinar as responsabilidades daqueles que, com suas barreiras impostas internacionalmente, causam sofrimento ao povo venezuelano”, comentou Arreaza, em coletiva à imprensa ao sair do edifício do Tribunal.

A estratégia do governo dos Estados Unidos, de pressionar a Venezuela com sanções econômicas, começou no ano de 2014, durante a administração de Barack Obama, mas se intensificou muito mais a partir de 2018, após a chegada de Donald Trump à Casa Branca.