VÍDEO: Multidão antivacina invade e destrói mercado de natal em Luxemburgo

O fim de semana foi de protestos violentos contra as medidas que obrigam os cidadãos do pequeno país europeu a se imunizarem. A tradicional festa de época virou um caos

Multidão invade mercado de natal em Luxemburgo (Twitter/Reprodução)
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Um tradicional mercado de natal realizado em Luxemburgo, um pequeno país europeu localizado entre Bélgica, Alemanha e França, foi invadido por uma multidão de cidadãos antivacina neste sábado (4) que protestavam desde cedo contra as medidas do governo local que vem impondo cada vez mais restrições a quem não se imuniza contra Covid-19.

Jornais locais relataram protestos durante todo o fim de semana no grão-ducado e noticiaram a invasão do mercado de natal como uma reação aos minuciosos procedimentos de checagem de passaporte imunitário para o ingresso no lugar. Após não conseguirem entrar na área, que fica numa grande praça no centro da capital que leva o mesmo nome do país, os revoltados antivacina derrubaram os cavaletes metálicos de isolamento e ingressaram na feira, promovendo arruaça e destruindo parte da estrutura montada para a festa de fim de ano.

Foto: Homem insufla multidão de negacionistas em Luxemburgo (Christophe Olinger/Luxembourg Times/Reprodução)

Em Luxemburgo, um avançado e criterioso sistema de rastreamento de vacinados, recuperados de Covid-19 e cidadãos negacionistas que recusam os imunizantes impõe uma série de restrições aos moradores. O ministro do Interior luxemburguês, Henri Kox, responsável pela segurança pública nacional, afirmou que não foram registrados feridos durante o tumulto, mas danos estruturais no mercado puderam ser notados.

Para piorar, uma medida muito rigorosa deixou os negacionistas de Luxemburgo furiosos de uma semana para cá. Segundo uma decisão do governo, trabalhadores que se recusarem a receber a vacina precisarão apresentar um teste negativo para o Sars-Cov-2 diário, pois só assim poderão continuar em seus empregos. A nova sanção, aliada às restrições de convívio social já existentes, levou às grandes manifestações do fim de semana.

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