Abaixo-assinado de judeus brasileiros diz não a Bolsonaro na Hebraica

"Bolsonaro representa a extrema direita brasileira e em todas oportunidades em que lhe é permitido falar, explora e ataca as minorias entre as quais, nós judeus, nos encontramos", diz petição

Arquivo
Escrito en POLÍTICA el
"Bolsonaro representa a extrema direita brasileira e em todas oportunidades em que lhe é permitido falar, explora e ataca as minorias entre as quais, nós judeus, nos encontramos", diz petição Da Redação Um abaixo-assinado criado por Mauro Nadvorny, neste domingo (26), reúne apoios para evitar que o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) participe de um evento no clube Hebraica, em São Paulo. Defensor da ditadura, o deputado já homenageou o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por sequestro e tortura nos anos de chumbo e tem uma vasta lista de declarações homofóbicas e machistas. “Bolsonaro representa a extrema direita brasileira e em todas oportunidades em que lhe é permitido falar, explora e ataca as minorias entre as quais, nós judeus, nos encontramos”, justifica o autor da petição, que, em apenas um dia já conta com 2,5 mil apoiadores. Leia abaixo por que os que assinam não querem Bolsonaro na Hebraica e clique aqui para assinar a petição.
Impossível ficar passivo ao convite para que Jair Bolsonaro venha ser entrevistado para uma plateia na Hebraica de São Paulo. Tomados pela incredulidade de convite para entrevista com plateia de Jair Bolsonaro na sede do clube, nós judeus brasileiros chamamos a direção da Hebraica-SP para ponderar as implicações de tal atividade para a comunidade judaica brasileira como um todo, e a paulista em especial. Bolsonaro representa a extrema direita brasileira e em todas oportunidades em que lhe é permitido falar, explora e ataca as minorias entre as quais, nós judeus, nos encontramos. Ele é homofóbico, misógino, racista e antissemita por natureza e convicção. Idolatra a extrema direita neonazista e admira os torturadores da ditadura militar, a qual enaltece em todas as oportunidades. Por tudo isso que em nome da memória de Vladmir Herzog, Iara Iavelberg, Ana Rosa Kucinski, Gelson Reicher, Chael Charles Schreier, e tantos outros judeus vítimas da ditadura, os abaixo assinados pedem que a Hebraica - SP não permita ato com Jair Bosonaro na sede do clube.
Leia também:

Partido de Bolsonaro e Feliciano lança candidatura de neonazista