Anistia Internacional pede abertura dos arquivos de Tlatelolco

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A Anistia Internacional (AI) pediu ao presidente mexicano Felipe Calderón, que se estabeleça de uma vez por todas a verdade sobre o massacre de Tlatelolco, que aconteceu na Cidade do México dias antes da abertura da Olimpíadas de 1968. A organização também pede que o governo instale processos que proporcione justiça e reparação as famílias da vítima. “Quarenta anos dpeois do massacre de Tlatelolco, muitas perguntas inquitantes seguem sem respostas”, afirma Javier Zúñiga, assessor especial da AI. “Quem ordeu o massacre?. Quantos morreram? Onde estão os mortas ainda desaparecidos?”, aponta Javier sobre algumas das questões até hoje sem respostas.

As estimativas sobre o número de pessoas que morreram quando o Exército mexicano abriu fogo contra a multidão, que se manifestava pacificamente em Tlatelolco, até hoje é incerta. Segundo estimativas de organizações de direitos humanos cerca de 300 a 500 pessoas morreram naquela tarde. O governo do México sustenta até hoje o número de 44 mortos.

“O governo do presidente Calderon vem guardando em silêncio sobre este obscuro capítulo da história do México”, declarou Kerrie Howard, diretora adjunta do Programa América da AI. “Solicitamos a este governo que abra todos os arquivos e registros pertinentes, que leve a cabo uma investigação nova e independente e elimine os obstáculos que impedem os responsáveis deste terrível crime serem levados a justiça”, vaticina Kerrie.