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De acordo com a assessoria do vice-presidente da República, saída é para que o partido tenha condições de "se defender dos ataques sofridos nos últimos dias". Romero Jucá, defensor do impeachment, assume o posto
Por Redação
Uma semana após o diretório nacional do PMDB anunciar sua saída da base governista, o presidente nacional do partido, Michel Temer, se licenciou, nesta terça-feira (5), do cargo de presidente nacional da legenda. A saída, de acordo com a assessoria de imprensa do vice-presidente da República, é para que o PMDB "tenha condições de se defender dos ataques sofridos nos últimos dias".
Quem assumirá o cargo de Temer na legenda é o senador Romero Jucá (PMDB-RR), defensor do impeachment e o responsável pelo anúncio, na semana passada, da ruptura do partido com o governo.
Nos últimos dias, Temer tem sido alvo de críticas de petistas que avaliam a postura do ex-presidente, em não renunciar ao cargo diante da postura de seu partido, como uma tentativa de golpe para chegar à presidência. No 'desembarque' do PMDB, o diretório nacional solicitou que todos os filiados deveriam deixar seus cargos no Executivo até o próximo dia 12 sob pena de expulsão da legenda. Até agora, dos sete ministros peemedebistas, apenas um entregou o cargo: o ex-deputado Henrique Alves deixou o Ministério do Turismo.
Em ato realizado nesta segunda-feira (4) em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Lula sugeriu que Temer "vá para a rua pedir votos" se quiser chegar à presidência.