Banco de André Esteves pagou R$ 45 milhões a Cunha, aponta documento

Uma anotação apreendida pela Procuradoria-Geral da República indica que o banco BTG Pactual pagou o valor ao presidente da Câmara para que interesses da empresa fossem atendidos em emenda de uma medida provisória.

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Uma anotação apreendida pela Procuradoria-Geral da República indica que o banco BTG Pactual pagou o valor ao presidente da Câmara para que interesses da empresa fossem atendidos em emenda de uma medida provisória Por Redação* Uma anotação apreendida pela Procuradoria-Geral da República indica que o banco BTG Pactual pagou R$ 45 milhões ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para que interesses da empresa fossem atendidos em emenda de uma medida provisória. O documento foi encontrado na casa de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na última quarta-feira (25). "Em troca de uma emenda à medida provisória nº 608, o BTG Pactual, proprietário da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os créditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de 45 milhões de reais", dizia o texto. "Esse valor também possuía como destinatário outros parlamentares do PMDB. Depois que tudo deu certo, Milton Lira fez um jantar pra festejar", prossegue a anotação, afirmando ainda que Cunha e André Esteves, sócio principal do BTG Pactual e preso na semana passada, participaram do jantar. Essa não é a primeira vez que o peemedebista aparece sob suspeita de irregularidades. Ele é alvo de uma denúncia na Operação Lava-Jato que o acusa de ter usado requerimentos em uma comissão da Câmara para pressionar a empresa Mitsui a retomar o pagamento de propina. * Com informações da Folha de S. Paulo