A Advocacia-Geral da União (AGU) entregou os exames do presidente Jair Bolsonaro para coronavírus em mãos no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ele tinha sido sorteado como relator de ação em que o jornal O Estado de S. Paulo pedia a suspensão de decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha, que desobrigava o presidente de apresentar exames. O jornal teve três vitórias em instâncias anteriores, mas a AGU, defesa do presidente, sempre recorreu.
O jornal alegava que ela tinha interrompido "a livre circulação de ideias e versões dos fatos, bloqueou a fiscalização dos agentes públicos pela imprensa e asfixiou a liberdade informativa".
A AGU alega que o presidente tem direito à privacidade. Bolsonaro fez testes para coronavírus nos dias 12 e 17 de março. Ele afirma que os resultados foram negativos, mas se nega a mostrá-los.
Ainda não há informações de como Lewandowski vai proceder.
Com informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo