Brasil Wire repercute denúncia de tortura contra Rodrigo Pilha na prisão

A publicação também relata como o governo Bolsonaro tem perseguido opositores com base na Lei de Segurança Nacional

Rodrigo Pilha - Fotos: Reprodução
Escrito en BRASIL el

A denúncia de que Rodrigo Pilha foi torturado na prisão, revelado pelo Blog do Rovai, editor da Revista Fórum, foi destaque no site estadunidense Brasil Wire. A publicação também revelou como o governo de Jair Bolsonaro tem usado a Lei de Segurança Nacional para perseguir opositores.

A matéria destaca que Pilha foi preso "por protestar com uma faixa onde se lia “Bolsonaro Genocida”, o ativista do Partido dos Trabalhadores (PT) Rodrigo Grassi Cademartori, conhecido como Rodrigo Pilha, foi submetido aos mais horríveis abusos por ter a coragem de se opor publicamente a as atrocidades cometidas por Bolsonaro".

Além disso, a matéria revela o esforço que o governo federal tem feito para manter Pilha encarcerado. "O regime de Bolsonaro fez de tudo para manter Pilha presa. No dia 4 de abril, o desembargador Valter André de Lima Bueno Araújo, do Tribunal de Execuções Criminais do Distrito Federal (VEP-DF), indeferiu o pedido de prisão domiciliar interposto pela defesa do ativista, e o desembargador defendido pelo Ministério Público Federal, permitindo que Pilha só saísse da prisão para trabalhar durante o dia".

Em seguida, a publicação reproduz as cenas de tortura da qual Pilha foi vítima. "O mais recente desdobramento desse caso preocupante foi a denúncia de que foi torturado fisicamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Brasília, onde ficou detido por 14 dias, até ser transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), também em o Complexo Penitenciário de Papuda. Segundo a arrepiante reportagem do editor da Revista Fórum, Renato Rovai, os assaltos começaram logo após a chegada da Pilha ao CDP II, área mais conhecida como “Covidão”, por separar presidiários que acabavam de chegar ao sistema prisional da quarentena por 14 dias . Assim que entrou no pátio da prisão, já era esperado por agentes que indagaram 'quem era o Petista'".

Por fim, a publicação também relata outras perseguições políticas feitas pelo governo de Jair Bolsonaro com base na Lei de Segurança Nacional (LSN) e o tuíte do ex-presidente Lula onde pede por justiça para Rodrigo Pilha.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.