China e Rússia pedem ação da ONU contra os ataques de Israel em Gaza

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em pronunciamento na TV avisou que o seu governo vai intensificar os ataques contra os palestinos

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Os governos da China e da Rússia manifestaram preocupação e pediram uma posição das Nações Unidas sobre os ataques realizados por Israel contra a Faixa de Gaza, que desencadeou uma escalada da tensão na região e provocaram respostas armadas da ala militar do Hamas nos últimos três dias.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que o seu país condena a "violência contra civis e convoca ambas as partes a tomarem atitudes que conduzam ao alívio das tensões, promovam a restauração a restauração da paz e estabilidade na região".

Hua Chunying , o porta-voz da China, país que ocupa a presidência do Conselho de Segurança da ONU, revelou que "está trabalhando com os países relevantes para publicar um comunicado que conte com o apoio da maioria dos países" e lamentou que "o Conselho de Segurança ainda não tenha chegado a um acordo".

A Rússia, por sua vez, publicou um comunicado onde revelo conteúdo de uma conversa entre o presidente Vladimir Putin e o mandatário turco Recep Tayip Erdogan. "Os presidentes trocaram pontos de vista sobre o agravamento recente em Jerusalém Oriental e manifestaram grave preocupação com os ataques contínuos e o crescente número de vítimas".

Novos ataques de Israel contra Gaza

A região de Jerusalém Oriental foi alvo de forte repressão de forças israelenses contra palestinos durante toda a semana passada, que se intensificou nos últimos dais, depois que a polícia lançou balas de borrachas e granadas de choque contra a mesquita de Al-Aqsa. A repressão israelense contra os palestinos já deixou mais de 300 palestinos feridos e mais de 50 mortos.

Como resposta, o Hamas disparou foguetes na noite desta quarta-feira (13) contra Tel Aviv, maior cidade israelense. Por conta disso, Israel revidou e intensificou os ataques contra a Faixa de Gaza e chegou a derrubar um prédio residencial de 13 andares.

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 53 palestinos morreram até agora nos ataques, incluindo 14 crianças e três mulheres. Por sua vez, três israelenses morreram, segundo informações do governo de Tel Aviv.

O primeiro-ministro de Israel, Netanyahu foi à TV ameaçar grupos palestinos e afirmou que iriam pagar um alto preço. "Continuaremos a atacar com força total!", declarou o líder israelense.

Segundo informações do site Opera Mundi, as Forças Armadas de Israel anunciaram, já nesta quarta-feira que haviam conduzido ataques a Gaza que matou membros do alto escalão do Hamas e das Brigadas Al-Qassam. Os grupos não confirmaram tais baixas e até este momento não está claro se as mortes possuem relação com o prédio de 13 andares que foi derrubado na Faixa de Gaza.

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Com informações do Opera Mundi.