Confrontada, Secretaria de Segurança Pública de São Paulo admite "problema de comunicação na PM"

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Depois de reportar um número muito menor de manifestantes no ato pró Dilma da última quarta (16), a Secretaria do governo Alckmin (PSDB) mandou duas notas de esclarecimento: uma retificando o erro e responsabilizando a imprensa; a outra explicando que equívoco foi um problema interno por Redação A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP) divulgou mais uma nota para tentar explicar o erro na divulgação do número de pessoas que se manifestavam contra o impeachment, na última quarta (16). A primeira contagem divulgada pela PM era de 3 mil pessoas, mas, de acordo com os dados finais, eram cerca de 50 mil manifestantes. Na primeira nota, intitulada “PM contesta número divulgado pela imprensa”, a Secretaria responsabilizava os veículos de comunicação pela divulgação equivocada, com a afirmação de que “alguns órgãos de imprensa erraram ao informar o número fornecido pela Polícia Militar”. Entretanto, na nova nota, a responsabilidade passa para a PM: “Houve um problema de comunicação na PM ao divulgar a estimativa de manifestantes no protesto de quarta-feira”. Na nota, a SSP enfatiza que “o registro de 3 mil manifestantes refere-se ao início da manifestação, atingindo 50 mil pessoas no seu ápice”. No entanto, portais como o G1 informaram ao público a primeira contagem divulgada pela PM - até às 13h, o número não havia sido alterado no portal. No texto, a secretaria do governo Alckmin (PSDB) esclarece também que o erro não se deu durante a contagem, mas no processo de veiculação dos dados. Segundo a Polícia Militar, a medição de público é realizada por meio de imagens colhidas por câmeras de monitoramento e por recursos de mapas e georreferenciamento.