CUT faz semana de manifestações em Brasília

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Pela manutenção do veto presidencial à Emenda 3, em defesa da Previdência Social e de direitos trabalhistas, a central incluiu ocupação pacífica do Congresso Nacional nesta quarta-feira, 4.

As lideranças da CUT Nacional estão em Brasília a partir desta terça-feira, 3, em mobilizações para defesa da pauta de reivindicações definida no primeiro semestre e alvo dos mais recentes Dias Nacionais de Lutas. As intervenções ocorrem no Fórum Nacional da Previdência e numa ocupação pacífica do Congresso Nacional, além de panfletagem na Rodoviária de Brasília. As manifestações terminam na quinta, com reunião da Executiva Nacional, também em Brasília. Na terça, a CUT e a bancada dos trabalhadores apresentam, durante a 8ª reunião do Fórum Nacional da Previdência, um estudo da professora Denise Lobato Gentil, da Universidade Federal do Rio de Janeiro que mostra que o Orçamento da Seguridade Social é superavitário. Além disso, o uso da Desvinculação das Receitas da União (DRU) tem desviado recursos constitucionalmente destinados apenas à Seguridade Social. Os dados apresentados demonstram que a União também é devedora do sistema. O objetivo da CUT é convencer os demais participantes do Fórum – governo e empresariado – de que a Previdência Social deve ser analisada como integrante de um sistema amplo chamado Seguridade Social (como definido pelo artigo 195 da Constituição). A entidade é contrária a qualquer proposta de retirada de direitos, ainda que para quem chegar ao mercado de trabalho no futuro. Ocupação Nesta quarta-feira, 4, lideranças da CUT de todas as regiões do Brasil fazen a Ocupação Pacífica do Congresso Nacional. Os gabinetes e comissões estão no circuito dos sindicalistas, que querem pressionar os parlamentares com o lema “vote com a CUT”. A pauta divulgada pela central sindical defende a manutenção do veto presidencial à emenda 3, a retirada do Projeto de Lei de Lei Complementar 01/07 (que restringe os reajustes do funcionalismo público), a negociação coletiva e direito a greve no setor público, entre outros pontos.   (Com informações da CUT)