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Rossetto e Cardozo concedem entrevista coletiva onde defendem o diálogo e a afirmam que a democracia assegura a liberdade de opinião
[caption id="attachment_60964" align="alignleft" width="393"] Nos protestos de hoje (15), houve pedidos de intervenção militar, o que, para Rossetto, deve ser combatido por todos aqueles que defendem a democracia (Foto: Reprodução/Facebokk Jean Wyllys)[/caption]
Por Redação
Os ministros da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, concederam entrevista coletiva na noite deste domingo (15). Os ministros afirmaram que Dilma vai anunciar medidas anticorrupção. E defenderam reforma política. “Além da necessária reforma política, não é mais possível financiamento empresarial de campanhas eleitorais”, disse Cardozo.
Rossetto ressaltou que o governo combate à corrupção desde sempre. O ministro defendeu ainda os ajustes do governo. Segundo ele, é uma agenda que visa à preservação de emprego, renda e dos programas sociais dos últimos 12 anos.
Sobre as manifestações pró-impeachment, eles garantiram que os protestos fazem parte da democracia. Mas é preciso combater protestos que pedem a volta da ditadura, com intervenção militar, como disse Rossetto: “Isso deve ser combatido por todos aqueles que têm compromisso com a democracia”.
“Não há democracia sem tolerância de opiniões divergentes”, disse Cardozo. “Estamos abertos ao dialogo e a ouvir propostas”, continuou e ainda afirmou que “Dilma governa para todos, não só para aqueles que a elegeram”. Rossetto, no entanto, destacou que aqueles que foram às ruas neste domingo não são as pessoas que votaram na presidenta.
Enquanto os ministros ressaltavam a importância do diálogo, durante a entrevista, houve panelaços em bairros de classe média em São Paulo e Rio de Janeiro.