Donald Trump provoca Irã pelo Twitter após ataque que matou comandante militar

A provocação de Trump acontece após o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, classificar o assassinato do general Qasem Soleimani como 'ato de terrorismo internacional dos EUA" e ressaltar que o país será responsável "por todas as consequências de sua aventura"

Donald Trump (Arquivo)
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Após ordenar o ataque que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Iraniana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou um tuíte com uma provocação ao Irã nas redes sociais, dizendo que o país do oriente "nunca venceu uma guerra". "O Irã nunca venceu uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação!", tuitou Trump. A provocação de Trump aconteceu após o ministro de Relações Exteriores do Irã, Mohamad Javad Zarif, classificar o assassinato do general Qasem Soleimani como 'ato de terrorismo internacional dos EUA" e ressaltar que o país da América do Norte será responsável "por todas as consequências de sua aventura". "O ato de terrorismo internacional dos EUA, que teve como algo e assassinou o General Soleimani - o mais eficaz combatente ao Daesh (ISIS), Al Nusrah, Al Qaeda e outros - é extremamente perigoso e uma escalada tola. Os EUA são responsáveis por todas as consequências de seu sua ação aventureira e desonesta", publicou Javad Zarif nas redes sociais na madrugada desta sexta-feira (3). Em comunicado divulgado pela diplomacia iraniana, Zarif enfatizou que a "imprudência das forças terroristas dos EUA que mataram o comandante Soleimani (...) sem dúvida fortalecerá a árvore de resistência na região e no mundo". O Ministério das Relações Exteriores do Irã aproveitará todas as possibilidades políticas, legais e internacionais para implementar as decisões tomadas pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã em resposta à morte de Soleimani, disse o ministro. Além disso, o Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou o embaixador suíço Markus Leitner, que representa os interesses dos EUA em Teerã, e expressou seu protesto pela morte do comandante.