Equador teria cortado o acesso à internet de Assange, diz WikiLeaks

(Neha Viswanathan/Flickr)
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De acordo com a rede de informações, o corte do acesso teria acontecido depois que o grupo publicou um novo lote de e-mails com falas supostamente comprometedoras de Hillary Clinton, candidata à presidência dos Estados Unidos. Assange vive desde 2012 em asilo político na embaixada equatoriana de Londres Por Redação* A rede de informações WikiLeaks disse nesta terça-feira (18) que o acesso à internet de Julian Assange, fundador do grupo, foi cortado pelo Equador. O fundador da rede vive em asilo político na embaixada equatoriana de Londres (Reino Unido) desde 2012 por conta de um processo no qual é acusado de assédio sexual. A denúncia veio à tona justamente na época do auge do vazamento de informações de chefes de estado promovido pelo Wikileaks. De acordo com a rede, que deu a informação através de uma série de tweets, o acesso à internet de Assange foi cortado por um "partido estatal" e sugeriu, ainda, que a medida teria sido executada após o mais novo vazamento da rede: um lote de e-mails com conversas que comprometeriam a campanha da candidata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton. As transcrições mostram como ela "brincou" com os executivos do banco de investimento Goldman Sachs. O WikiLeaks, no entanto, não voltou a dar mais detalhes sobre a suposta queda da internet de Assange. A equipe de Clinton não confirmou e nem negou a veracidade dos e-mails mas não há, até agora, nenhum indício de que o corte da internet de Assange tenha partido de alguém próximo à candidata norte-americana. O governo equatoriano, por sua vez, rechaçou qualquer possibilidade de envolvimento no suposto cerceamento à Assange. "Nós não respondemos à especulações que circulam no Twitter.  O Equador continuará a proteger Julian Assange e defender o asilo político concedido a ele em 2012", disse uma fonte do governo à Press Association. *Com informações do The Guardian Foto: Neha Viswanathan/Flickr