Farc anuncia disposição para troca de reféns

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A solução do conflito interno colombiano não passa pelo uso da força militar, mas por uma negociação que vise a troca humanitária e a paz, que pode ser possível com a ajuda dos presidentes da América Latina, ressaltou hoje o secretário das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Em uma carta enviada à agência Anncol, a guerrilha mais antiga da América Latina aceitou iniciar uma "troca epistolar" para "discutir uma solução política para o conflito, o intercâmbio humanitário e a paz."
O secretário do Estado Maior Central das Farc lembrou que "a recente libertação unilateral dos seis ex-parlamentares, entregues ao presidente Hugo Chávez e à senadora colombiana Piedad Córdoba, se propunha a criar as condições e um ambiente propício à troca de prisioneiros."
"Para reforçar esta nova iniciativa, sugerimos levar em consideração a clara disposição da grande maioria dos presidentes latino-americanos de contribuir com seu esforço no processo de troca humanitária e de paz", afirma o texto da guerrilha.
No domingo, as Farc perderam um outro refém, o ex-parlamentar Oscar Túlio Lizcano, que escapou do cativeiro com o guerrilheiro desertor Wilson Bueno Largo.
Este último, que receberá uma quantia de dinheiro e a oportunidade de ir viver na França, declarou que "as Farc são um grupo muito reduzido e sem orientação política, destinado a desaparecer."

Leia aqui a carta das Farc

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