Fazendeiro acusado de mandante no assassinato de irmã Dorothy é condenado a pena máxima

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão sob acusação de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. A pena será cumprida em regime fechado. Se recorrer, terá de aguardar o novo julgamento detido.

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O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão sob acusação de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. A pena será cumprida em regime fechado. Se recorrer, terá de aguardar o novo julgamento detido.

O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão sob acusação de ser o mandante do assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em 2005. A pena será cumprida em regime fechado. Se recorrer, terá de aguardar o novo julgamento detido.

A pena máxima foi pedida pelo Ministério Público e aceita pelo Tribunal do Júri do Pará. Como a pena excede 20 anos, Bida tem direito a novo julgamento. A sentença foi proferida depois de dois dias de julgamento.

Dorothy foi morta em 12 de fevereiro de 2005, no município de Anapu, no Pará, com três tiros, em um assentamento de reforma agrária. Ativista ligada a luta pela terra, participava de um movimento que reivindicava reforma agrária na região.

A tese da defesa era de que o fazendeiro de 36 anos não teria motivos para mandar matar a missionária. A fazenda de Bida era um dos lotes que os sem-terra reivindicavam que fossem incluídos no Programa de Desenvolvimento Sustentável Esperança, para reforma agrária.

Interrogado pelo promotor Edson Cardoso, admitiu ter tomado conhecimento do assassinato ao ver a arma do pistoleiro Rayfran das Neves Sales, o Fogoió. Em depoimentos anteriores, ele havia negado o encontro com o pistoleiro, bem como com o funcionário acusado de intermediário na contratação. Ele admitiu ainda ter abrigado e auxiliado na fuga de Fogoió.