Futepoca: Confira a entrevista com a "carrasca" da seleção feminina de futebol em Pequim

Carli Lloyd, aos seis minutos da prorrogação, ela adiou novamente o sonho brasileiro de conquistar o ouro no futebol feminino

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Carli Lloyd, aos seis minutos da prorrogação, ela adiou novamente o sonho brasileiro de conquistar o ouro no futebol feminino Por Redação [01.09.2008 10h29] Aos seis minutos da prorrogação, ela adiou novamente o sonho brasileiro de conquistar o ouro no futebol feminino. Uma finalização inapelável, que ainda chegou a tocar o gramado antes de entrar no gol de Bárbara. Carli Lloyd, 26 anos, a autora da façanha, conta que a derrota para o Brasil no Mundial foi um fator a mais de motivação para a equipe que superou o time de Marta, Cristiane e companhia. A entrevista a seguir, concedida por e-mail, ao que parece é a única até agora na mídia internética de cá. Nela, Lloyd desconversa a respeito do suposto episódio em que jogadoras do Brasil teriam filmado as atletas estadunidenses chorando por causa da derrota no Mundial, no saguão do hotel em que ambas as equipes estavam hospedadas. Mas, de forma indireta, não deixa de cutucar a seleção brasileira, com jogadoras badaladas como Marta e Cristiane. “Essa vitória nos Jogos Olímpicos de 2008 vai ficar na História e mostrará ao mundo que não é preciso ter estrelas para se vencer eventos mundiais. Você precisa somente de um time, um time que trabalha duro e onde uma acredita na outra.” Por aqui, parece que muita gente ainda não entendeu essa receita básica. Abaixo, as respostas (sintéticas) da “carrasca” da seleção em Pequim. Futepoca - Que impacto a conquista da medalha de ouro da seleção feminina teve em seu país? Carli Lloyd - Sempre que alguém ganha uma medalha de ouro, isso é um grande acontecimento para o nosso país. Foi um sentimento inacreditável. Futepoca - Você lembra de detalhes do seu gol contra o Brasil? Lloyd - O gol aconteceu tão rapidamente que eu só lembro de receber a bola e passar por trás da minha perna pra nossa atacante. Ela tocou de volta para mim, ajeitei com o pé direito e chutei com o esquerdo. Revi meu gol e observei que o meu pé de apoio estava muito bem colocado perto da bola e isso garantiu uma boa finalização, que, ainda bem, entrou no gol. A íntegra está no site Futepoca