Governo responde editorial do Financial Times sobre economia brasileira

Ministro de Comunicação Social classificou a análise do jornal como "mais ou menos" e que o impresso precisa rever os seus critérios de análise

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Ministro de Comunicação Social classificou a análise do jornal como "mais ou menos" e que o impresso precisa rever os seus critérios de análise Por Paulo Victor Chagas, da Agência Brasil [caption id="attachment_43313" align="alignleft" width="300"] Ministro da Comunicação Social ironizou análise do jornal e a classificou como "mais ou menos" (Foto: ABr)[/caption] O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Traumann, respondeu ao editorial do jornal britânico Financial Times que afirmou que a economia brasileira está “mais ou menos”, termo usado inclusive no título do editorial. O ministro da Secom enviou uma carta ao editor do periódico. Na carta, Traumann se disse intrigado com os critérios que o jornal utilizou para classificar os países. Segundo o ministro, novas categorias de análise sobre o mercado requerem critérios sólidos e comprovados, sob o risco de haver “análises mais ou menos”. Para o ministro, se os critérios do jornal fossem levados em conta, a maioria das economias mundiais poderia ser rebaixada para “mais ou menos” e o jornal "se sentiria eticamente inclinado a sugerir a economias amigáveis mudanças em suas equipes de administração, a fim de reduzir tanto as suas vulnerabilidades e aumentar a sua credibilidade". Apesar de reconhecer que o jornal contextualizou corretamente o “agravamento do ambiente global”, o ministro disse que o Brasil tem aliado, ao longo dos últimos dez anos, "crescimento da inclusão social e estabilidade econômica dentro da conjuntura de pluralismo democrático e liberdade empreendedora", acrescentando que não há características de país vulnerável. Traumann cita ainda os números da economia nacional em 2013, ano que fechou com crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), inflação abaixo de 6%, taxa de desemprego de 5,4% e reservas internacionais de US$ 376 bilhões.