João Santana autoriza a quebra de sigilo de sua conta no exterior

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Depois de voltar espontaneamente da República Dominicana para o Brasil, quando ficou sabendo das investigações, o publicitário assinou uma autorização para que os investigadores da Lava Jato investiguem uma conta que, para a Polícia Federal, foi usada para receber dinheiro de uma offshore controlada pela Odebrecht; Santana nega Por Redação O jornalista e publicitário João Santana assinou, na tarde desta quinta-feira (25), uma autorização para que investigadores da operação Lava Jato quebrem o sigilo de uma conta na Suíça mantida pela offshore Shelbill. As informações são do jornal Folha de S. Paulo, que entrevistou o advogado de Santana. Para a Polícia Federal, João Santana, que foi o publicitário da campanha de Dilma Rousseff em 2010 e 2014, recebeu nesta conta da Suíça US$7,5 milhões e, desse valor total, US$3,0 são atribuídos à empreiteira Odebrecht e US$4,5 milhões ao lobista Zwi Skornicki. Em depoimento à PF, o publicitário e sua esposa e sócia, Mônica Moura, negaram as acusações e afirmaram que os valores depositados se referem a pagamentos por campanhas eleitorais no exterior. A defesa de Santana, pouco depois de seu depoimento, protocolou um pedido de revogação da prisão temporária do casal, determinada pelo juiz Sérgio Moro. "Eles são empresários de renome do marketing político brasileiro e internacional, e, se cometeram algum pecado, foi o de receber recursos lícitos, fruto de trabalho honesto, em conta não declarada no exterior, crime que, nem mesmo neste egrégio Juízo, costuma sujeitar o réu ao cumprimento de prisão antecipada", diz o documento.