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POLÍTICA
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Ao completar 500 dias preso na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, após perseguição política em um processo de lawfare capitaneado pelo atual ministro da Justiça, Sergio Moro, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva cumpre mais uma promessa de "campanha": transformar-se em "milhões de Lulas", que hoje persistem na inocência e na liberdade para o ex-presidente.
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Mais que uma ideia na cabeça das pessoas, Lula tornou-se a voz de milhões de brasileiros que clamam por sua libertação para que o País possa retomar a democracia e o caminho para a redução da desigualdade social.
Lula livre, nestes 500 dias, faz eco pelo mundo. O próprio Papa Francisco expressou seu sentimento pelo líder operário dizendo que "no final, o bem vencerá o mal, a verdade vencerá a mentira”.
Amigo desde os primeiros passos no Palácio do Planalto, o cantor irlandês Bono Vox, da banda U2, acredita que Lula é "o único interlocutor capaz de falar com capitalistas e socialistas, com dirigentes dos países ricos e com as lideranças do Terceiro Mundo”.
Durante seu encarceramento em Curitiba, a capital da Lava Jato, Lula moveu grandes líderes e personalidades do Brasil e do mundo, que prestaram sua solidariedade e mostraram a indignação com sua prisão.
Nos próximos dias, os brados de Lula livre vão ecoar em Oslo na Noruega, onde o comitê organizador vai analisar milhões de assinaturas que pedem que seja concedido a Lula o Prêmio Nobel da Paz.
Em 118 anos, nunca um brasileiro foi agraciado com a honraria. Preso injustamente há 500 dias, Lula pode trazer o primeiro Prêmio Nobel ao Brasil, como nunca antes na história desse país.