Lula processa Delcídio e IstoÉ por danos morais

26-06-2015 - São Paulo - Em reunião na sede do Instituto Lula nesta sexta-feira (26), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu o primeiro escalão da Educação na administração pública, nos sindicatos de professores e nas entidades estudantis para debater a aplicação e o desenvolvimento do Plano Nacional de Educação (PNE): Lula frisou que os avanços conquistados nos últimos 12 anos precisam de esforço continuado para que se consolidem e permitam que o país dê um novo salto de qualidade na formação dos brasileiros. Foto: Heinrich Aikawa/ Instituto Lula
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Documento foi protocolado nesta sexta-feira (11) pelos advogados do ex-presidente Por Redação A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou nesta sexta-feira (11) uma ação contra o ex-senador Delcídio do Amaral por danos morais por ele ter dito durante seu depoimento para o juíz Sérgio Moro que Lula estava tentando obstruir a Justiça. Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins também protocolaram uma ação contra a revista IstoÉ, por conta de uma matéria que acusou Lula de ter se beneficiado de um esquema de propina da Odebrecht. "Ao lançar uma suspeita de recebimento de vantagem indevida nos moldes em que fez, reconhecendo a dificuldade de provar o afirmado, a revista atribui a Lula a prova negativa ou diabólica", escreveram os advogados de Lula em nota. Leia na íntegra a nota da defesa de Lula Na qualidade de advogados de Luiz Inacio Lula da Silva protocolamos nesta data (11/11/2016) ação de reparação de danos morais contra o ex-senador Delcídio do Amaral por ele ter, em delação, mentido ao dizer que nosso cliente agiu para obstruir a justiça. Os cinco depoentes da audiência pública ocorrida em 8/11 na 10ª Vara Federal de Brasília foram unânimes ao reconhecer que Lula jamais tentou interferir, direta ou indiretamente, na delação premiada de Nestor Cerveró, ao contrário do que fora afirmado por Delcídio do Amaral. À medida que caem por terra pilares antes fincados por membros da força tarefa da Operação Lava Jato para incriminar Lula, não surpreende que a revista IstoÉ antecipe de forma sensacionalista sua edição semanal, para promover uma nova denúncia frívola e sem prova contra o ex-Presidente. Aliás, foi a mesma IstoÉ que publicou a delação de Delcídio, valendo-se do mesmo recurso de antecipação de edição. Ao lançar uma suspeita de recebimento de vantagem indevida nos moldes em que fez, reconhecendo a dificuldade de provar o afirmado, a revista atribui a Lula a prova negativa ou diabólica. Um recurso sem dúvida muito conveniente para delações em gestação no balcão de negócios da Lava Jato, com a finalidade precípua de manchar a honra e a reputação de Lula. Afinal, há muito se prepara a opinião pública para uma delação que de forma bombástica traria a prova "cabal" contra Lula, num processo de incriminação antecipada do ex-Presidente, tática por nós já identificada no rol dos perversos recursos do lawfare - a manipulação de leis e procedimentos jurídicos para fins de perseguição política. A verdade é que, após a Lava Jato ter realizado uma devassa na vida de Lula, seus familiares e colaboradores, não foi identificado nenhum valor ilegal por eles mantido no País ou no exterior. Por isso a necessidade de inventar a estapafúrdia versão do dinheiro em espécie, que jamais foi recebido por Lula. Os responsáveis pela reportagem serão acionados na Justiça, para que respondam pelos ilícitos civis e criminais cometidos em decorrência dessa publicação. O documento está disponível em www.averdadedelula.com.br Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins" Foto de Capa: Heinrich Aikawa/ Instituto Lula