No mesmo dia, presidenta se divide entre MST e Kátia Abreu

Embora não tenha comentado sobre a possível indicação de Kátia ao Ministério da Agricultura, presidenta Dilma deu sinais de que a notícia pode se confirmar em breve: "Estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos".

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Embora não tenha comentado sobre a possível indicação de Kátia ao Ministério da Agricultura, presidenta Dilma deu sinais de que a notícia pode se confirmar em breve: "Estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos" Por Maíra Streit BRASÍLIA - A presidenta Dilma Rousseff participou, na noite desta segunda-feira (15), da cerimônia de posse da senadora Kátia Abreu na presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2014-2017. Esse será seu terceiro mandato à frente da entidade. [caption id="attachment_56287" align="alignleft" width="300"]dilma e mst Presidenta em reunião com MST (Foto: José Cruz/ABr)[/caption] Durante seu discurso, Dilma ressaltou a importância do setor agropecuário para a economia brasileira na geração de empregos e produção de riquezas. Embora não tenha comentado sobre a possível indicação de Kátia ao Ministério da Agricultura, deu sinais de que a notícia pode se confirmar em breve. "Tenho certeza de que vamos caminhar juntas e que estaremos muito próximas nesses próximos quatro anos, mais próximas do que nunca", afirmou. Pela manhã, militantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares (Conafer) ocuparam a sede da CNA para protestar contra a indicação de Kátia Abreu ao ministério. Para os manifestantes, a senadora representa os interesses de grandes latifundiários em detrimento dos pequenos agricultores, sendo considerada uma "inimiga" da reforma agrária no país. À tarde, representantes do MST tiveram uma reunião com a presidenta Dilma no Palácio do Planalto, onde reafirmaram seu posicionamento sobre o assunto. Na ocasião, foi entregue um plano com propostas emergenciais para o campo. Entre as demandas apresentadas, está a necessidade de um plano de metas para assentar no mínimo 50 mil famílias por ano até 2018. Foto de capa: Agência Senado e Roberto Stuckert/PR