“Nosso objetivo é eleger um Congresso livre da LGBTfobia”, diz ativista

Organizador da campanha #VoteLGBT comenta campanha com Laerte e Karina Buhr e sobre objetivos nesta reta final do 1º turno.

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Organizador da campanha #VoteLGBT comenta campanha com Laerte e Karina Buhr e sobre objetivos nesta reta final do 1º turno Por Marcelo Hailer No dia 8 de setembro foi lançada a campanha #VoteLGBT, que tem por objetivo agrupar as candidaturas LGBT em uma página e também incentivar as pessoas a votarem em políticos que apoiem a causa. E, na reta final deste 1º turno, a campanha lançou um vídeo que conta com música inédita de Karina Buhr e com ilustração da cartunista Laerte Coutinho. Segundo Marcos Visnadi, um dos organizadores da ação, a participação dos artistas garante mais visibilidade ao tema. “Parte da estratégia de comunicação da campanha consistiu em buscar o apoio de pessoas famosas que pudessem aderir ao #VoteLGBT, divulgando-o para um público maior”, explica. Além dos artistas citados, a campanha contou com outros nomes de peso. “Foi muito gratificante quando algumas dessas pessoas, como a apresentadora Sarah Oliveira e a cantora Pitty, não só apoiaram a nossa divulgação, mas também resolveram participar da campanha, ajudando-nos de várias formas”, comemora. A respeito da participação de Karina Buhr e Laerte Coutinho, Visnadi explica que ambos foram além do mero apoio. “Karina Buhr e Laerte, que, além de divulgarem nosso site, toparam se envolver mais - com a música, no caso de Karina, e as ilustrações, no caso de Laerte. Com isso, elas se juntam a centenas de outras pessoas do Brasil inteiro que têm tomado para si a ideia do #VoteLGBT, às quais somos muito gratxs”, relata. O ativista também conta que a campanha obteve vários “retornos positivos”. “Pessoas que disseram que não sabiam em quem votar, mas, graças ao nosso banco de dados (disponível aqui), já escolheram suas candidatas e candidatos”, conta. Visnaldi afirma que o objetivo final da iniciativa é ajudar a eleger um Congresso Nacional e Assembleias Legislativas livres da LGBTfobia. Por fim, ele lembra que o trabalho vai até domingo, quando acontece o 1º turno das eleições. “Até o dia 5 de outubro, seguimos trabalhando com todas as nossas forças, e convidamos todo mundo a aderir à campanha e ajudar na divulgação. As declarações genocidas do candidato à presidência Levy Fidelix (PRTB) devem servir de alerta para o perigo que LGBTfóbicos representam na política brasileira. Não podemos medir esforços para acabar com essa postura que atenta contra os Direitos Humanos”, alerta Visnadi. Ilustração: Laerte Coutinho