Obama defende revisão do sistema regulatório para a economia

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Após um ano do estouro da crise econômica mundial com a quebra do banco Lehman Brothers, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu nesta tarde que o sistema financeiro do país tenha uma nova regulamentação.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, o presidente quer que o Congresso avalie a “necessidade de se tomar uma nova série de passos" para reformar o sistema financeiro.

No ano passado, a Casa Branca ofereceu um pacote de verbas para a indústria no total de US$ 787 bilhões, com o intuito de reaquecer a produção e o consumo. De acordo com o governo norte-americano, o empréstimo governamental foi responsável pela criação, neste ano, de 1,1 milhão de empregos e pelo aumento do PIB entre 2% a 3% de abril a julho.

Desde o início da recessão da economia norte-americana, a crise foi responsável pela eliminação de 4,4 milhões de postos de trabalho no país. Em março a taxa de desemprego chegou a 8,1%, a maior desde dezembro de 1983.

"O motivo pelo qual lançamos o pacote foi porque todos os economistas democratas e republicanos confiáveis na época disseram que se não houvesse esse estímulo, a situação iria ficar muito pior", afirmou.

Apesar dos resultados, a população norte-americana não sente que o “pacote de bondades” tenha ajudado a recuperar a economia, conforme indicam pesquisas de opinião.

A crise econômica estourou poucos meses antes das eleições presidenciais para os Estados Unidos, e muitos analistas tributam a vitória de Obama à crise econômica e política da era Bush.

"Quando o presidente foi eleito e durante a transição dos governos, a questão era se a recessão se tornaria uma depressão", lembrou Lawrence Summers, diretor do Conselho Econômico Nacional. "A questão hoje é: quando vai acabar esta fase de recessão?".

Com informações de agências.