Oito dos nove deputados que vão integrar CPI da Merenda são aliados de Alckmin

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A instalação da CPI da Merenda só aconteceu por conta do movimento dos estudantes secundaristas que ocuparam o plenário da Alesp por 3 dias e pressionaram os deputados para a instalação da comissão. As fraudes nas contratações da merenda, feitas entre 2013 e 2015, somam R$ 7 milhões, sendo R$ 700 mil destinados ao pagamento de propina e comissões ilícitas. Primeiro escalão do governo Alckmin estaria envolvido Por Redação Oito dos nove deputados que vão integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Merenda Escolar fazem parte da base de apoio ao governador Geraldo Alckmin. Somente o deputado Alencar Santana, do PT, que não pertence ao bloco de apoio do governador. Além de Alencar Santana, compõem a comissão parlamentar os deputados Marcos Zerbini e Barros Munhoz, do PSDB; Estevam Galvão, do DEM; Adilson Rossi, do PSB; Jorge Caruso, do PMDB; Gilmaci Santos, do PRB; Coronel Camilo, do PSD; e Delegado Olim, do PP. Os nomes dos integrantes da CPI foram publicados na edição da última quinta-feira (16) do Diário Oficial de São Paulo, mas ainda não foi decidido quem ocupará a presidência e a vice-presidência. A comissão terá duração de 120 dias e vai apurar e investigar o fornecimento de merenda em todas as escolas estaduais nos contratos firmados por empresas e cooperativas de agricultura familiar com o governo do Estado e municípios paulistas A comissão pretende pautar também o envolvimento de agentes públicos e políticos no esquema, que já é alvo de investigação pelo Ministério Público, na Operação Alba Branca. Segundo a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), a CPI não julga, nem tem competência para punir, mas investiga e propõe soluções, encaminhando suas conclusões ao Ministério Público, à Defensoria Pública, ao Poder Executivo, à Comissão Permanente da Assembleia que tenha maior pertinência com a matéria investigada, à Comissão de Fiscalização e Controle e ao Tribunal de Contas do Estado. A instalação da CPI da Merenda só aconteceu por conta do movimento dos estudantes secundaristas que ocuparam o plenário da Alesp por 3 dias e pressionaram os deputados para a instalação da comissão. As fraudes nas contratações da merenda, feitas entre 2013 e 2015, somam R$ 7 milhões, sendo R$ 700 mil destinados ao pagamento de propina e comissões ilícitas. O presidente da Alesp, deputado Fernando Capez (PSDB), é um dos investigados. Foto: NINJA