Países da Ásia e da Europa já se preparam para provável segunda onda de covid-19

China e Coreia do Sul retomam medidas de restrição devido ao ressurgimento de novos focos, enquanto a Europa, que vive “calmaria”, trabalha na preparação de “exército” de profissionais da saúde

Mona Lisa com máscara contra o coronavírus (foto: reprodução YouTube)
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A OMS (Organização Mundial da Saúde), vem alertando há semanas sobre a possibilidade de novos surtos em países que já superaram um primeiro pico da pandemia de covid-19, e alguns desses países efetivamente já começaram a perceber o surgimento de novos focos da doença, especialmente na Ásia.

É o caso da China, que registrou centenas de casos durante a última semana, em alguns bairros de sua capital, Pequim, e rapidamente instalou regimes de quarentena nos setores da cidade afetados, além de cogitar um lockdown em toda a metrópole.

Na Coreia do Sul, também foram identificados novos casos na cidade de Daejeon, ao sul da capital Seul, e onde também foram retomadas algumas medidas de restrição de circulação.

China e Coreia do Sul foram alguns dos primeiros países a sofrer com os primeiros casos de covid-19, entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020. Porém, ambos os governos tomaram medidas rígidas e rápidas, e mantiveram seus números de contágios e mortes dentro de um nível considerado baixo nos dias de hoje: a China ainda tem pouco mais de 84 mil contágios totais (dos quais 79 mil foram curados, e 4,5 mil faleceram), enquanto a Coreia tem cerca de 12 mil contágios (com 10 mil recuperados e 280 óbitos).

Já a Europa vive um momento que pode-se chamar de “calmaria”. A maioria dos países que viveram tempos mais dramáticos da covid-19, como Itália, Espanha, França e Reino Unido, agora registram números bastante baixos de contágios e mortes diárias.

No entanto, as autoridades desses países, e da União Europeia como bloco, já estão trabalhando no que imaginam ser uma provável segunda onda. Para isso, estão treinando um verdadeiro “exército” de profissionais de saúde, com milhares de novos médicos, enfermeiras e paramédicos, além de equipamentos, medicamentos e produtos de primeira necessidade para a atenção médica.