Para proteger Michelzinho, Palácio da Alvorada, tombado pelo Iphan, ganha rede externa

A família Temer se mudou para o Palácio da Alvorada na última semana. Uma das várias modificações por que passou o local, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi uma rede de proteção que alcança até o teto da sacada do primeiro andar do prédio, onde fica a área residencial, com o quarto de Michelzinho.

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A família Temer se mudou para o Palácio da Alvorada na última semana. Uma das várias modificações por que passou o local, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi uma rede de proteção que alcança até o teto da sacada do primeiro andar do prédio, onde fica a área residencial, com o quarto de Michelzinho. Da redação com Informações do G1 A família Temer se mudou para o Palácio da Alvorada na última semana. Uma das várias modificações por que passou o local, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi uma rede de proteção que alcança até o teto da sacada do primeiro andar do prédio, onde fica a área residencial, com o quarto de Michelzinho. A família Temer se mudou pouco mais de cinco meses após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que deixou de morar no Alvorada em 6 de setembro. Desde então, Temer usava o palácio somente para reuniões e jantares com políticos e Marcela, para atividades do programa Criança Feliz, do qual é embaixadora. Nesse intervalo, mesmo com Temer já como presidente, o casal continuou morando no Jaburu. Antes da chegada da famíla Temer, parte das instalações internas do palácio passou por pintura e foram executados reparos no mobiliário. A pedido da chefia de gabinete da primeira-dama, Marcela Temer, foram retirados alguns móveis do térreo do Palácio do Alvorada. A nova decoração segue “gostos pessoais”, afirma o ex-secretário-executivo da Comissão de Curadoria dos Palácios Claudio Soares Rocha. “O palácio é um prédio público, tombado. Não faz o menor sentido esse tipo de interferência num espaço público”, diz Rocha.