Paulista já reúne mais de 200 mil pessoas em uma hora; Boulos dispara: "É um marco"

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Trabalhadores tomam o lugar do pato. O coordenador nacional do MTST chamou atenção para o fato de que a população no geral, até mesmo aqueles não ligados com os movimentos organizados, retomou as ruas após um período de manifestações de direita  Por Isabelle Granjeiro, colaboradora da Rede Fórum  O pato em frente ao prédio da Fiesp e as camisetas da CBF deram lugar ao vermelho e aos gritos de "Fora, Temer" de trabalhadores e estudantes nesta quarta-feira (15). A avenida Paulista, em São Paulo, palco das principais manifestações de direita e pró-impeachment no último ano, foi o local escolhido para a realização do ato nacional contra a reforma da Previdência proposta pelo atual governo. Desde as primeiras horas do dia, manifestações e paralisações de diferentes setores acontecem em toda as capitais do país. No ato de São Paulo, na Paulista, a concentração começou às 16h e, menos de uma hora depois, já havia cerca de 200 mil pessoas presentes. "Hoje, esse dia de luta, é um marco, por que no último período quem estava indo às ruas eram apenas os movimentos de direita. Hoje vieram às ruas centenas de milhares de trabalhadores. Mesmo quem não tem relação com os movimentos organizados se juntaram e isso se expressa nesta manifestação", afirmou à Fórum o coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos. Semanas antes, Boulos liderou uma ocupação de sem-teto em plena avenida Paulista e conseguiu, junto aos trabalhadores do MTST, a retomada das contratações do programa Minha Casa, Minha Vida. Dezenas de milhares de pessoas ainda são esperadas para o ato em São Paulo.