Rebelião em presídio no AM termina com ao menos 50 mortos

Motim na maior prisão do estado durou 17 horas, seis corpos foram atirados sem cabeças e 12 agentes penitenciários foram feitos reféns

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Motim na maior prisão do estado durou 17 horas, seis corpos foram atirados sem cabeças e 12 agentes penitenciários foram feitos reféns Da Redação Pelo menos 50 pessoas morreram no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no km 8 da BR-174, em Manaus, após motim que teve início neste domingo (1º). É o maior presídio do estado e a rebelião durou cerca de 17 horas. O número de mortos foi confirmado pelo secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, ao G1. De acordo com ele,  são "entre 50 e 60 pessoas". A secretaria de Administração Penitenciária disse que a rebelião foi motivada por uma briga entre facções criminosas que atuam dentro da unidade prisional. Doze agentes prisionais foram feitos reféns e foram liberados. Os corpos de seis pessoas foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças, segundo informações da SSP. Dezenas de parentes dos mortos estão na frente da penitenciária e outros familiares já foram à sede do Instituto Médico Legal (IML) em busca de informações.