Recém-eleito, Maduro denuncia ataques terroristas a sedes do seu partido

Presidente venezuelano pediu para que o vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, investigue os ataques

Duas casas que servem de sede para o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) foram queimadas por pessoas ligadas à oposição nos estados de Táchira e Anzoátegui
Escrito en GLOBAL el
Presidente venezuelano pediu para que o vice-presidente executivo, Jorge Arreaza, investigue os ataques Por Jônatas Campos, de Caracas para o Brasil de Fato  [caption id="attachment_22998" align="aligncenter" width="600"] Duas casas que servem de sede para o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) foram queimadas por pessoas ligadas à oposição nos estados de Táchira e Anzoátegui[/caption]

O presidente reeleito Nicolás Maduro denunciou em uma coletiva com a imprensa internacional que duas casas que servem de sede para o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) foram queimadas por pessoas ligadas à oposição. As casas ficam nos estados Táchira e Anzoátegui. Ainda agora de noite (15), a oposição convocou panelaço em toda a Caracas. Pode-se ouvir barulho de panelas e de fogos e buzinas de carros. Em Altamira, a avenida Francisco de Miranda foi interrompida por um protesto oposicionista.

"Queimaram a casa do PSUV nos estados Anzoátegui e em Táchira com gente dentro. Essa é a Venezuela que vocês querem? Essa é a Venezuela que você vai promover candidato perdedor?", atacou Maduro, que recebeu a informação durante as perguntas dos jornaistas.

O ex-ministro da Comunicação no governo de Hugo Chávez, Andrés Izarra, denunciou pela sua conta no Twitter (IzarraDeVerdad) que a casa de seu pai foi atacada. "Denuncio (que) hordas de fascistas agrediram meu pai em sua casa", disse.

Maduro novamente chamou as pessoas à paz e pediu mobilização pelo tema na próxima sexta-feira (19), quando organiza-se para comemorar sua proclamação. "Na sexta-feira, todos a Caracas, já basta de abusos, que saibam o mundo: a direita que há na Venezuela é capaz de tudo", acusou. Maduro pediu ao vice-presidente executivo Jorge Arreaza que investigue os ataques.