O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-RO), saiu em defesa da senadora Katia Abreu (PP-TO), que foi acusada pelo ministro da Relações Exteriores, Ernesto Araújo, de estar envolvida em um lobby chinês pelo 5G.
"A tentativa do ministro Ernesto Araújo de desqualificar a competente senadora Kátia Abreu atinge todo o Senado Federal. E justamente em um momento que estamos buscando unir, somar, pacificar as relações entre os Poderes", disse Pacheco.
O senador também afirmou que "essa constante desagregação é um grande desserviço ao País".
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a senadora Simone Tebet (PMDB-MS) também saíram em defesa de Kátia Abreu.
Kátia Abreu responde Ernesto Araújo: “Marginal”
A senadora Kátia Abreu (PP-TO), que é presidenta da Comissão de Relações Exteriores do Senado, divulgou uma nota neste domingo (28) onde responde as acusações do ministro das Relações Exteriores, o Chanceler Ernesto Araújo, de que ela e outros senadores estariam envolvidos em um lobby chinês pelo 5G.
“O Brasil não pode mais continuar tendo, perante um mundo, a face de um marginal. Alguém que insiste em viver à margem da boa diplomacia, à margem da verdade dos fatos, à margem do equilíbrio e à margem do respeito às instituições. Alguém que agride gratuitamente e desnecessariamente a Comissão de Relações Exteriores e o Senado Federal”, declarou a senadora.
Ernesto Araújo sugere que pressão contra ele tem relação com 5G e não com vacinas
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, declarou em suas redes que a pressão para que deixe o cargo tem relação com o 5G e não com vacinas. O comentário de Araújo foi feito depois que a senadora Katia Abreu (PP-TO) divulgou manifesto que pede a sua saída do ministério.
“Em 4/3 recebi a Senadora Kátia Abreu para almoçar no MRE. Conversa cortês. Pouco ou nada falou de vacinas. No final, à mesa, disse: ‘Ministro, se o senhor fizer um gesto em relação ao 5G, será o rei do Senado.’ Não fiz gesto algum”, disse Araújo.