Saiba quem é o neurocirurgião que sugeriu procedimento para matar Marisa Letícia

“Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu Richam Ellakkis em um grupo de médicos no WhatsApp.

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“Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu Richam Ellakkis em um grupo de médicos no WhatsApp Por Redação O neurocirurgião Richam Faissal El Hossain Ellakkis causou revolta ao sugerir, em um grupo de médicos no WhatsApp, um procedimento que tirasse a vida de Marisa Letícia. “Esses fdp vão embolizar ainda por cima. Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela”, escreveu quando a esposa do ex-presidente Lula ainda estava internada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ela faleceu ontem (2), aos 66 anos, por decorrência de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). medico2O comentário veio a público e Richam apagou seu perfil no Facebook depois da repercussão negativa. A reumatologista Gabriela Munhoz, funcionária do Sírio-Libanês, é apontada como a responsável pelo vazamento de informações sigilosas no grupo e foi demitida. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) investiga o caso envolvendo a conduta dos profissionais. Richam Ellakkis trabalha no hospital da Unimed São Roque, no interior de São Paulo, e em outras unidades de saúde da capital paulista. Até o ano passado, ele era neurocirurgião do Hospital Municipal de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste, que atende um grande número de baleados e vítimas de acidentes de trânsito. Ele próprio se envolveu numa batida de carro, em agosto de 2015, que acabou na Justiça. O médico conduzia seu Honda Civic LXR, de placa FKA 4329, pela rua Cachoeira, em Guarulhos, não parou no cruzamento com a rua Dona Tecla e acertou o táxi de Djalma Aleixo de Luna. Apesar de intimado, ele não foi ao Fórum. Em setembro do ano passado, foi condenado à revelia a indenizar o taxista, que ficou nove dias sem poder trabalhar, enquanto o carro estava no conserto. Na página do Facebook que deletou, ele dizia trabalhar no Hospital das Clínicas da USP e ter feito residência médica no Hospital de Base de Brasília, dados que não constam do seu currículo oficial. Com informações do Diário do Centro do Mundo