Temer gastou R$60 milhões em propaganda da reforma da Previdência

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Custos com propagandas que não detalham o projeto e só visam fazer terrorismo para ganhar apoio popular já passam da metade do necessário para, por exemplo, a PF regularizar a emissão de passaportes. Reforma é rejeitada por 71% da população  Por Redação  O governo Michel Temer já gastou, até agora, cerca de r$60 milhões em propagandas da reforma da Previdência. O custo é referente ao espaço comprado em mídias como rádio, TV e internet e à produção de peças de apoio ao projeto do governo em tramitação no Congresso. Os dados são oficiais e foram obtidos via Lei de Acesso à Informação pela Agência PT. Segundo os dados do governo, até 23 de junho, a Secretaria de Comunicação gastou cerca de R$ 46 milhões com mídia (compra de espaço publicitário em veículos de comunicação), e cerca de R$ 2 milhões com a produção das propagandas sobre a reforma. Apesar de todo o gasto, as peças publicitárias não detalham o projeto e apenas assustam a população com a possibilidade de a reforma não ser aprovada. O projeto, de acordo com pesquisas recentes, é rejeitado por 71% dos brasileiros. "O mote da publicidade governamental usa de “terrorismo”e afirma que se o sistema previdenciário não for reformado, ele quebra. A propaganda cita números questionados por alguns economistas por não considerar contribuições previstas na Constituição para financiar o sistema previdenciário. Além disso, ignora a informação de que a Previdência urbana só passou a ter déficit em 2016, após a crise econômica que impactou a arrecadação. De 2009 a 2015, o sistema previdenciário foi superavitário", diz o texto da Agência PT que divulga os dados. Para se ter uma ideia, os gastos em propaganda com a reforma da Previdência é mais da metade do dinheiro que a Polícia Federal afirma necessitar para normalizar a emissão de passaportes. Saiba mais detalhes aqui.