USP: Formar elites ou promover a justiça social?

Ao opor formação de uma elite e justiça social, o docente em questão coloca justamente a ideia de que elitismo não combina com justiça social. Em outras palavras, a manutenção de hierarquias – e, portanto, de privilégios – é legítima para o funcionamento da atual ordem

Escrito en DIREITOS el

Ao opor formação de uma elite e justiça social, o docente em questão coloca justamente a ideia de que elitismo não combina com justiça social. Em outras palavras, a manutenção de hierarquias – e, portanto, de privilégios – é legítima para o funcionamento da atual ordem

Por Dennis de Oliveira 

A luta pela implementação de cotas na Universidade de São Paulo já está tendo um ganho: forçar os contrários à implementação destas medidas a se exporem publicamente e apresentar suas opiniões.

O Núcleo de Consciência Negra da USP (NCN-USP) está realizando uma série de debates nas unidades da universidade para discutir a questão. Em várias delas, há a participação de pessoas vinculadas à administração da universidade que apresentam os argumentos de serem contrários às cotas: a questão do mérito medido pelo vestibular, o risco de queda de qualidade, entre outros.

Continue lendo aqui.